INTRODUÇÃO
Brincadeira de criança já foi algo a ser
simplesmente interpretado como coisas bobas, criativas e educativas,
feitas num parque, na rua. Sem pouco se preocupar com a questão da
saúde tanto física quando mental, até por geralmente serem de um
bom nível de exercício físico e melhorar seu convívio social
dentre outras crianças ou adultos, adolescentes, idosos. Mas essa
interpretação está cada vez mais atrasada e dissipada, pois por
causa da falta de atenção dos pais sem tempo, da violência nas
ruas dentre outros, brincadeira de criança resume-se somente em
distrair-la e o que poucos sabem gerar serotonina e dopamina,
neurotransmissores essenciais para a sensação do prazer, gerado
tanto nas atividades físicas, quanto em videogames, essencial para a
saúde do indivíduo.
AS ATUAIS BRINCADEIRAS DAS CRIANÇAS
A preocupação atual quanto as brincadeiras das
crianças se dá pelo fato, de estarem cada vez mais vidradas aos
videogames, se submetendo diretamente à miopia, dores
músculo-esqueléticas, isolamento e sedentarismo. Tornando-se
indefesas ao mundo exterior tanto na saúde mental quanto física.
Obviamente que tal fato é referente à alienação da atividade, o
que também é prejudicial caso fosse com brincadeiras regulares em
grupo das crianças, mas é mais difícil de ocorrer por ela ser
“menos produtiva” quanto ao aspecto negativo. Pois antes mesmo
dela se alienar, já está desgastada quanto à brincadeira.
Já sabemos que em comum as duas atividades geram
serotonina e dopamina, moléculas responsáveis pela sensação de
prazer, dilatando vasos, aumentando freqüência cardíaca dentre
outros, sendo obviamente, melhor produzida no ato da atividade
física. Mas, o videogame, cada vez mais usado, e preocupante, tem
seu lado positivo se bem usado.
Os pontos positivos do videogame são inúmeros,
ainda mais com o decorrer da sua evolução, tornando mais realista e
desafiador. Simuladores, RPGs, dentre outros, estimulam a
concentração, memorização e coordenação, uma vez que para serem
efetuados precisa-se desses fatores pra o videogame decorrer,
aumentando seu hipocampo, e gerando mais serotonina com as conquistas
perante o jogo. Sem contar o raciocínio lógico e determinação.
Sem contar das habilidades aderidas em simuladores
ou nos próprios jogos regulares quanto ao manuseio de controle para
efetuar atividades, no qual hoje, prepara médicos para se
aprimorarem no manuseio de certas máquinas cirúrgicas, ou operários
com máquinas de pequeno a grande porte, ou até pilotos de
aeronaves.
Mas uma vez que o indivíduo se aliena a tal
atividade, submetendo-se a horas e horas, ele não tem a oportunidade
de se dedicar a outras atividades beneficiadas pelo seu
desenvolvimento dentro do videogame, tornando-se literalmente inútil
a dedicação ao videogame. Podendo então somente se observar aos
pontos negativos.
Os pontos negativos são 100% quanto à saúde
física, mental e social do indivíduo, que pelo sedentarismo, não
gasta as calorias suficientes consumidas em seu dia, inclusive
consumidas durante o uso do videogame, por exigir do seu raciocínio,
quando exigem, sem contar o colesterol tendencioso e a obesidade.
Ainda pelo mesmo fato, dores no corpo podendo gerar lesões como
tendinite e osteoporose.
A miopia dentre outros estresses oculares, devido
a refração, é o mais comum dentre as crianças, sendo muito
perigoso para as crianças de até oito anos, por estarem ainda
desenvolvendo a visão, podendo ter lesões permanentes.
Podendo-se então citar inúmeros exemplos, quanto
à alienação ao videogame, mas ressaltando somente mais uma, quanto
aos games que tanto geram tais malefícios físicos, quanto o mental.
Quando não exigem o raciocínio lógico, nem memorização, mas
dando a criança, ambições que ela não cumpre na vida real, como
atropelar pessoas, trafegar drogas etc. Que se mal administrado,
estimula a violência no mundo real, degradando-se ao máximo perante
o videogame.
CONCLUSÃO
Portanto, conclui-se que devido à nossa sociedade
cada vez mais insegura, violenta, intolerante, impaciente, isolamos
cada vez mais nós mesmos e nossas crianças, e para que elas possam
continuar a se distrair e se divertir (perante serotonina),
submetemos elas aos videogames, que logo se alienam, e degradam-se
cada vez mais perante essa alienação.
Mas se bem administrado, regulando-o e dando
intervalos em seu tempo de uso, podemos aderir ao máximo de
benefício quanto à vida da criança, melhorando seu raciocínio
lógico e capacidade hábil, preparando-a para o nosso mundo movido a
tecnologia. Sem esquecer as atividades em grupo, com outras crianças,
até mesmo adolescentes a idosos, sem deixar com que ela se isole, e
aprenda a desenvolver seu meio social. A alienação nunca é
benéfica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
+ Pinker, Steven, Como A Mente Funciona
+ Springer, Sally P., Deutsch, Georg, Cérebro
Esquerdo, Cérebro Direito
+ Sites visitados: http://www.bonde.com.br/;
http://diversaosadia.blogspot.com/; http://www.integral.br/noticias/;
http://www.mundolusiada.com.br/; http://www.paranashop.com.br/.
Fonte:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAJzAAE/as-atuais-brincadeiras-das-criancas
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